sábado, 23 de dezembro de 2017

Os oceanos.

https://youtu.be/60q2nb67Frk

terça-feira, 21 de novembro de 2017

ANTÁRTIDA

     Conhecido como “continente branco”, a Antártida tem aproximadamente 14 milhões de quilômetros quadrados — o que corresponde a cerca de 10% das terras emersas do globo terrestre —, dos quais se estima que 95% sejam cobertos por gelo.
           Em algumas regiões, a cobertura de gelo pode chegar a mais de 4 mil metros de espessura, formando grandes camadas: os inlândsis. Nas áreas litorâneas ou costeiras, as geleiras dão origem aos icebergs, que flutuam à deriva no mar. Muitos têm dimensões gigantescas, chegando a vários quilômetros de extensão e largura e confundindo-se com o próprio continente. Quando se afastam do polo, os icebergs encontram águas menos frias e se dissolvem.
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    Icebergs. Fonte: Google imagens, 2017.

         Do ponto de vista físico, a Antártida é formada por duas grandes massas de terra — separadas por uma região deprimida intermediária —, chamadas de Antártida Oriental Antártida Ocidental.
         A Antártida Oriental corresponde à superfície emersa de maior extensão, composta basicamente de rochas cristalinas do Pré-Cambriano, constituindo um verdadeiro escudo.É nessa área que se localiza a cadeia montanhosa denominada Montes Transantárticos, que, com 4 mil quilômetros de extensão, estende-se do Mar de Weddell ao Mar de Ross. Já na Antártida Ocidental, de menor extensão, situa-se a Península Antártica — com 521.780 quilômetros quadrados —, onde se localizam várias bases de estudo científico de diversas nacionalidades. Na costa ocidental da Península Antártica, a mais recortada, há ainda vários arquipélagos próximos.
       A altitude média na Antártida é de 2.300 metros; nas cordilheiras, há picos elevados, como o Maciço Vinson (4.897 m) — o ponto culminante do continente — e o Monte Sidley (4.181 m), entre outros. Existem ainda alguns vulcões em atividade, como o Erebus, e outros inativos, como o Terror.
           Chamado de “continente gelado”, a Antártida se destaca pelo clima extremamente frio, com temperaturas que diminuem do litoral para o interior. A estação científica russa Vostok já registrou temperatura de –89 °C.
             As chuvas são escassas (cerca de 45 milímetros anuais), pois a umidade atmosférica é baixa. Assim, o clima antártico é muito seco, com exceção das áreas costeiras da Península Antártica. No interior, as precipitações em forma nival (de neve) alcançam, em média, 140 milímetros anuais.
      Os ventos sopram com velocidades impressionantes. Comumente, chegam a 60 km/h, mas já foram registrados ventos de até 320 km/h no interior do continente. Ventos frios do interior, os conhecidos blizzards, deslocam-se em direção ao litoral, onde se transformam nos chamados ventos catabáticos, violentos e persistentes. Outros fenômenos atmosféricos se destacam no continente. É o caso da aurora polar.
              O rigor do clima e a rara presença de rochas não cobertas de gelo são os fatores mais importantes para compreender os limites da vida nas terras emersas da Antártida. Liquens musgos constituem a única flora capaz de suportar essas condições. Nas áreas costeiras e no mar, a fauna e a flora são ricas e dão lugar à formação de um bioma característico.No ambiente aquático são encontrados baleias, cachalotes, orcas e krill. Outras espécies, como leões-marinhos, focas, pinguins, albatrozes e diversas aves, habitam a costa da Antártida e se alimentam em suas águas.
           O alto valor nutritivo do krill desperta o interesse das grandes empresas pesqueiras.Há na Antártida enormes bancos desses crustáceos, cuja pesca tem causado notável diminuição do número de baleias, que se alimentam principalmente do krill. Segundo especialistas, se a pesca não for controlada, poderá provocar danos à cadeia alimentar regional.

Adas, Melhem. Expedições Geográficas. Editora Moderna, 2015.


A expansão territorial e a política intervencionista dos Estados Unidos

A atual configuração territorial estadunidense é resultado de sucessivas anexações, tratados e compras de territórios, algumas vezes obtidos por meio da luta armada, sendo o México o principal prejudicado. 
Vale lembrar que em 1823 o então presidente dos Estados Unidos, James Monroe, enviou ao Congresso uma mensagem que ficou conhecida com o nome de Doutrina Monroe. Nessa época, muitas colônias na América espanhola e portuguesa buscavam ou estavam obtendo a independência de suas metrópoles europeias. Diante da ameaça de reconquista de partes do território da América por países europeus, essa doutrina, cujo lema era “A América para os americanos”, advertia que, em nome de sua segurança, os Estados Unidos não permitiriam que nenhum país europeu restabelecesse domínio sobre qualquer território americano.
Além de interesses econômicos e do Destino Manifesto, a Doutrina Monroe também teve influência no expansionismo territorial interno, pois enaltecia o poder dos Estados Unidos.
No entanto, mais tarde, o peso dessa influência tornou-se ainda maior na política externa intervencionista praticada pelos Estados Unidos, principalmente sobre a América Latina.
À medida que os interesses econômicos dos Estados Unidos eram contrariados por governos latino-americanos, forças militares estadunidenses intervinham diretamente nesses países, por meio de ações militares, ou indiretamente, auxiliando opositores políticos internos a depor governantes latino-americanos.

Dica de filme: Amistad. Direção: Steven Spielberg. Estados Unidos: Dream Works SKG, 1997. Duração: 154 min.
O filme retrata aspectos da escravidão por meio da história de 53 africanos, transportados para serem comercializados em Cuba. Ao tomarem o comando do navio Amistad, na tentativa de voltarem para a África, são enganados pelos tripulantes e acabam chegando aos Estados Unidos.


Adas, Melhem. Expedições Geográficas. Moderna, 2015.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Erosão

      A erosão consiste no processo de remoção e transporte dos fragmentos de rochas resultantes do intemperismo, os chamados sedimentos. Esse processo pode ser causado pela ação dos ventos, da água de rios, das chuvas, dos mares ou das geleiras.
        A erosão e o intemperismo agem continuamente, provocando o desgaste do relevo. Os sedimentos originários desse desgaste são transportados das partes mais altas para as partes mais baixas do terreno ou para o fundo de lagos, lagoas, rios e mares. O processo de deposição de  sedimentos é chamado sedimentação. As rochas sedimentares são originárias da compactação dos sedimentos que se acumularam em depósitos sedimentares.
        A velocidade e a intensidade da ação dos processos erosivos dependem, entre outros fatores, do clima, do tipo de rocha, do solo e do relevo de determinada área.
Os ventos, por exemplo, têm grande atuação nos processos erosivos que ocorrem em regiões desérticas ou semiáridas. Em áreas de clima tropical e temperado, onde a água é abundante, é intensa a erosão provocada pela água das chuvas e dos rios.
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Erosão Glacial. Fonte: Google Imagens, 2017.

SAMPAIO, Fernando dos Santos. Geração Alpha Geografia.  Edições SM, 2017.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Lavagem de Dinheiro


Matéria de Capa. 2017.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A FOME NO MUNDO

       A fome é uma das maiores mazelas da humanidade; é inaceitável que em pleno século XXI esse flagelo atinge milhões de pessoas. Segundo o relatório de 2010 da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), há no mundo aproximadamente 925 milhões de pessoas em estado de fome crônica, ou seja, subnutridas, sendo que 22 países apresentam um quadro de fome permanente, ou de "crise prolongada de fome", como a instituição denominou.
        O desenvolvimento científico e tecnológico das últimas décadas não foi suficiente para erradicar da humanidade o flagelo da fome. Apesar do aumento da produção agrícola ocorrido em várias partes do globo, a fome persiste.
              Existem alguns motivos conhecidos que levam ao estado de fome crônica, tais como: fatores naturais, guerras civis, inabilidade governamental, técnicas rudimentares de produção. Mas o fator preponderante está ligado a herança histórica que muitas vezes remonta ao passado colonial; obviamente não se trata do único, mas do crucial fator.

Edilson Adão e Laercio Furquim Jr. 360° Geografia em rede. FTD.